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No dia 6 de Janeiro tomaram posse os Órgãos Sociais da Cáritas de Coimbra para o triénio 2009-2011

* Discurso do Pe. Dr. Luís Costa, Presidente da Direcção

* Discurso de Carlos Neves, funcionário da Instituição

“PEDIMOS À CÁRITAS QUE AME E ENSINE”

Em cerimónia presidida pelo Bispo de Coimbra, D. Albino Cleto, no dia 6 de Janeiro, tomaram posse os Órgãos Sociais da Cáritas Diocesana de Coimbra para o triénio 2009-2001, sendo a Direcção presidida pelo Pe. Luís Costa, que substitui neste cargo o Pe. Aníbal Castelhano.

A cerimónia constou de três momentos principais (Eucaristia, Sessão Solene e actuação musical). Estiveram presentes muitos amigos da Cáritas Diocesana, um número significativo de padres do presbitério de Coimbra, o Presidente da Cáritas Portuguesa, bem como algumas autoridades civis.

D. Albino Cleto expressou os seus votos particularmente durante a homilia, que neste dia tomava como texto bíblico o milagre da multiplicação dos pães. Para o Bispo de Coimbra é claro que a Cáritas tem também diante de si uma multidão esfomeada, tanto de pão material quanto do pão da dignidade, que é as pessoas serem reconhecidas como pessoas. E nesta lógica, considera D. Albino, Jesus hoje continua a perguntar à Igreja e à Cáritas, em particular: “quantos pães tendes aí?” A resposta desejável, na opinião ainda do Sr. D. Albino Cleto, consusbtancia-se em 3 elementos estruturais: a conscicência da identidade e missão cristãs da Cáritas; a união de toda a Igreja; o amor que mata todas as fomes, e em três elementos operacioanais: a iniciativa criativa e geradora de respostas, a palavra e os gestos concretos de acção, e a incarnação nas situações de modo “a que a Cáritas consiga ajudar os pobres a serem capazes e ajudar as paróquias a serem capazes”. Aliás, tanto na homilia como na sessão solene, das intervenções do Bispo de Coimbra sublinha-se o seu estímulo à Cáritas para animar a pastoral social nas comunidades: “Pedimos à Cáritas que ame e ensine. Costuma dizer-se da Cáritas que é como um corpo que tem dois pulmões, o social e o pastoral. Ora o pulmão pastoral da Cáritas de Coimbra deve respirar bem” – terminaria assim o Senhor Bispo a sua intervenção na Sessão Solene.