Cáritas de Coimbra participa na Conferência O Português que Dá
Realizou-se, na 3ª feira, no ISCAC | Coimbra Business School a Conferência O Português Que Dá, uma conversa intimista onde se pretendeu dar resposta a algumas perguntas sobre a angariação de fundos e as IPSS.
Sob a moderação do Presidente do ISCAC, Manuel Castelo Branco, participaram como oradores o Pe. Luís Costa (Presidente da Cáritas Diocesana de Coimbra), Madalena Eça de Abreu (Professora do ISCAC) e Rui Rato (Presidente das Misericórdias do Distrito de Coimbra).
As características e perfil do doador (regular e pontual, idade, orientação religiosa, …), associado aos conceitos de altruísmo e voluntarismo, foram as temáticas abordadas e devidamente explanadas pela Prof. Madalena Eça de Abreu, que enquadrou o tema da conferência.
Rui Rato iniciou a sua intervenção com uma abordagem à história, conceito e evolução das misericórdias até ao momento atual, reforçando a ideia de que as entidades do terceiro setor devem ser geridas como empresas para garantir a sua autossustentabilidade e continuidade na resposta de qualidade, servindo melhor os seus beneficiários. Defendeu que é necessário a envolvência das empresas de âmbito regional e local na ação social, chamando-as para o cumprimento da sua responsabilidade social.
Seguiu-se a intervenção do Pe. Luís Costa, Presidente da Cáritas de Coimbra, que expôs como desafio da Cáritas a captação de donativos para chegar a quem mais precisa, pelo que considera que na realização de campanhas é necessário o envolvimento e mobilização de todos para que estas atinjam o objetivo para o qual foram pensadas e estruturadas.
Como referência de base, deixou o alerta de que as campanhas devem ser pensadas para responder a um motivo maior, que não são as Instituições mas as pessoas a quem estas servem.
Dando alguns exemplos de campanhas levadas a cabo pela Cáritas de Coimbra – o Peditório Público Nacional e o recrutamento de padrinhos para aquisição de manuais escolares – referiu que os portugueses são generosos, respondendo positivamente sempre que são chamados a contribuir para uma causa. Reforçou a ideia de que temos de acreditar nas causas que potenciam as campanhas, sendo o papel das Instituições servir de ponte de ligação entre que dá e quem precisa (beneficiários).
Terminou com a partilha de uma carta enviada por uma cidadã da Diocese que se mobilizou autonomamente para angariar donativos por ocasião do peditório e que demonstra que as instituições não estão sós neste compromisso do apoio social.
No final da conferência, houve ainda ocasião para os convidados responderem a algumas perguntas do público e fazer uma reflexão das diversas temáticas apresentadas.
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