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Integração da Equipa do Protocolo RSI na Cáritas Diocesana de Coimbra

A Cáritas Diocesana de Coimbra integra nas suas respostas a Equipa do Protocolo RSI, que põe em prática os seus valores e a sua missão, com uma direção sensibilizada e preocupada com as questões sociais no apoio que realiza aos mais carenciados, principalmente em situações de risco social agravado, fazendo a diferença na vida destes, através da melhoria da sua qualidade de vida. O facto de pertencer à Cáritas de Coimbra, constitui para esta equipa um fator de diferenciação e uma mais-valia no trabalho que realiza diariamente.

CAS – Centro de Apoio Social

O Centro de Apoio Social (CAS), resposta social da Cáritas Diocesana de Coimbra, trabalha em articulação constante com a Equipa RSI e é um parceiro basilar, no sentido que, através dos  apoios no pagamento de dívidas de rendas, água, luz, gás, géneros alimentares, vestuário e mobiliário, têm permitido colmatar estas necessidades básicas e urgentes em agregados familiares em situação de risco social agravado, identificados/ acompanhados pelo Protocolo RSI. Estes apoios são fundamentais, uma vez que evitam o agravamento de situações sociais multiproblemáticas, sendo um complemento à intervenção realizada.

Do trabalho realizado em parceria pelas duas equipas destaca-se:

Recolha e distribuição de bens:

Elaboração de Cabazes de Natal:

Educação

Os apoios que têm sido cedidos na área da educação através dos projetos, promovidos pela Cáritas Diocesana de Coimbra, revelam-se de extrema importância. Quer para as crianças/jovens apoiados, uma vez que proporciona condições para iniciarem um novo ano letivo, quer para suas famílias que muitas destas não tinham condições económicas para a aquisição dos manuais, devido ao elevado valor dos mesmos, evitando desta forma o insucesso e abandono escolar, valorizando e sensibilizando para a importância da educação nas suas vidas.

Sementes do Saber – este projeto dinamizado pela Cáritas de Coimbra tem como objetivo apadrinhar jovens, concedendo manuais escolares. A equipa, em parcerias com o Centro S. José, tem encaminhado, todos os anos letivos, jovens para serem apoiados.

SIC Esperança – Projeto Bebida Solidária – em parceria com a Cáritas este projeto concede a atribuição de bolsas escolares, permitindo que alunos do 1º e 2º ciclo do ensino básico, em situação de carência económica, tenham acesso a manuais e material escolar. No ano de 2014, foram abrangidas 24 crianças com bolsas no valor total de 2.210.05€.

Saúde  

Ao nível da saúde, para além do apoio para medicação, proporcionado pela parceria do CAS e das farmácias solidárias, houve ainda a parceria com:

Multiopticas – GrandVision – A Cáritas Diocesana de Coimbra foi uma das entidades que beneficiou destas campanhas, tendo sido apoiadas crianças /adultos, acompanhadas pela equipa, com a aquisição de óculos.

Prioridade às crianças – Outra parceria da qual as crianças voltaram a beneficiar foi o projeto da Cáritas Portuguesa que como finalidade assegurar a frequência ou permanência de crianças em Creche, Jardim de Infância, CATL, em IPSS ou ONG´s. Comparticipar na aquisição de ajudas técnicas, designadamente óculos, próteses, entre outros. Os destinatários são crianças até aos 18 anos em situação de precaridade económica. Cada Cáritas Diocesana comparticipa com 25% do valor total solicitado.

Ação Social

Cantina Social – Com o aumento da vulnerabilidade social e económica dos agregados beneficiários, a resposta das cantinas sociais da instituição tem sido um dos encaminhamentos mais frequentes para colmatar as necessidades que existem a nível alimentar, principalmente em situações onde existem famílias com menores a cargo.

Campanha Cristiano Ronaldo – A Cáritas Diocesana de Coimbra recebeu 190 brinquedos provenientes da Campanha Cristiano Ronaldo, da Cáritas Portuguesa. O prestigiado jogador confiou à Cáritas Portuguesa 5 mil brinquedos novos para crianças e jovens entre os 5 e 12 anos. Os referidos brinquedos foram distribuídos durante a época natalícia.

É importante referir que estes apoios são concedidos não apenas para colmatar as carências dos agregados familiares, de uma forma assistencialista ou de conduzir a uma dependência dos serviços, mas sim são atribuídos de modo a promover uma responsabilidade pessoal, reforçando o desenvolvimento de competências, orientando-os para uma participação ativa, incentivando uma relação de confiança com os elementos da equipa, investindo na intervenção no sentido da sua futura autonomização.