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Testemunhos de beneficiários

Foram recolhidos testemunhos de beneficiários de RSI sobre o impacto desta política social nas suas vidas, bem como do acompanhamento realizado pela Equipa do Protocolo RSI:

“Vergonha é a gente roubar, não lutar. Eu como não contava viver toda a vida do Rendimento. Era mesmo uma ajuda e eu na altura estava a precisar de ajuda, que eu agradeço… agradeço por me terem ajudado.”
I.M. – 43 anos

“A única coisa em que pensava é que precisava de procurar trabalho, precisava de ser alguém. Não queria ficar ali naquele buraco…”
M.- 30 anos

“Ajudaram-me a pensar que ia ter dias melhores… Sempre dispostas a ouvirem-me…”
E.V. – 47 anos

“Ajudou a arranjar creche para o meu mais novo e depois no jardim de infância… A Dra. M. pediu na altura para o meu L. entrar com dois anos e meio em vez dos três… Ajudaram-me na altura com o A.T.L. do meu mais velho para eu estar a tirar o curso. Nisso não tenho razão de queixa. Sempre me ajudaram naquilo que eu via que tinha necessidade.”
C.R. – 33

“Eu quando estava em Miranda, já tinha tido o Rendimento, mas esta foi a Equipa com quem tive mais contacto, porque eu em Miranda tinha pouco ou nenhum contacto com as assistentes sociais.”
S.C. – 36 anos

“É assim, se eu hoje estou como estou, tranquila, como os meus filhos, foi graças à Equipa da Cáritas que me apoiou em tudo, em dar este passo. (saída de casa – vitima de violência doméstica).”
A.B. – 40 anos

“Ajudou-me a pagar as contas aqui em casa, ajudou-me a criar as minhas sobrinhas, ajudou-me… ajudou a família a estar mais desafogada… pronto, coisas básicas mesmo.”
H.B. – 39 anos

“Por um lado ajudou-me em questões financeiras, a pagar as minhas coisas… Pronto, como a água, pronto, as despesas correntes do mês… Ajudou-me na educação dos meus filhos e deu-me autonomia. Tinha autonomia para ir procurar trabalho, para não estar dependente de uma prestação, né?”
C.R. – 33 anos