Projeto Pharaon lidera grupo de trabalho sobre disseminação do cluster de saúde e cuidados
O projeto Pharaon, no qual a Cáritas Diocesana de Coimbra é co-líder do grupo de trabalho relativo à divulgação, tem contribuído ativamente para a iniciativa do cluster de saúde e cuidados coordenado pela OPENDEI desde o seu início, reforçando agora o seu compromisso assumindo a liderança em 2021 do grupo de trabalho 1 relativo à disseminação. Esta iniciativa do cluster de saúde e cuidados procura alinhar pilotos em grande escala, arquiteturas de referência e plataformas abertas através da construção de um ecossistema de dados e plataformas, pilotos em grande escala e padronização.
Neste âmbito, o projeto Pharaon, focar-se-á em oportunidades de disseminação conjunta para os membros do agrupamento, desde materiais de disseminação comuns a apresentações colaborativas em conferências. O Grupo de Trabalho 4, também liderado pelo projeto Pharaon, concentrar-se-á, por sua vez, em arquiteturas, padrões e componentes reutilizáveis. Ambos grupos de trabalho têm os seguintes objetivos:
- Estimular a coordenação e cooperação entre os parceiros e partes interessadas no projeto nos domínios da saúde e cuidados para fomentar sinergias e distribuir valor
- Partilhar conhecimento e boas práticas, materiais e informação relevante
- Identificar pontos comuns e detetar lacunas
O cluster do setor de saúde é composto atualmente por 8 projetos – Pharaon, Smart4Health, Gatekeeper, Smartbear, Adlife, InteropEHRate, Shapes e Faith – que abrange 20 países e 41 pilotos. O cluster, que é apoiado pela EHTEL como embaixador, está estruturado em 5 grupos de trabalho
- WG1 – Disseminação
- WG2 – Casos de uso
- WG3 – Key Performance Indicators (Indicadores de performance)
- WG4 – Arquitetura, standards e componentes reutilizáveis
- WG5 – GDPR (Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados)
A digitalização do sistema de saúde tem sido desenvolvida desde os anos 1990, mas de forma lenta devido a uma série de barreiras importantes, como a complexidade dos sistemas de saúde, a natureza da relação paciente-profissional de saúde, a resistência dos médicos à mudança na forma como trabalham e questões legais e éticas, como privacidade e confidencialidade dos dados de saúde. Uma colaboração ativa entre as várias partes interessadas sempre foi e ainda é um pré-requisito para o sucesso.
O projeto Pharaon espera continuar a grande colaboração dentro do grupo de saúde e cuidados na sua nova função como Presidente do grupo de trabalho sobre disseminação. O projeto Pharaon – Pilots for Healthy and Active Ageing pretende desenvolver plataformas integradas que permitam um atendimento personalizado e otimizado de saúde e assistência social, mantendo a dignidade das pessoas mais velhas e aumentando a sua independência, segurança, capacidades, estimulando o seu interesse pelas áreas naturais urbanas próximas. Além disso, pretende fomentar sua participação ativa na preservação do meio ambiente. Para tanto, propõe a integração de serviços, dispositivos e ferramentas digitais em plataformas abertas que possam ser prontamente implementadas.
O consórcio Pharaon é composto por 42 entidades europeias e o projeto recebeu um investimento total de 21,5 milhões de euros financiado pelo Programa de Pesquisa e Inovação Horizonte 2020 da União Europeia ao abrigo do Contrato de Subvenção n.º 857188.