Centros de Atividades de Tempos Livres
CENTROS DE ATIVIDADES TEMPOS LIVRES
De entre as suas várias respostas, a ação que a Cáritas desenvolve com os seus Centros de Atividades de Tempos Livres (CATL) é particularmente diferenciada, mesmo a nível nacional.
Os CATL surgiram essencialmente com o intuito de responder à ocupação dos alunos nos períodos entre o início e/ou o fim das aulas e nas faltas ocasionais dos professores, colmatando igualmente a questão do seu transporte e ocupação dos períodos de férias escolares. Todavia, logo se percebeu que esta atividade, realizada no interior das escolas, era muito mais do que a ocupação de um horário livre, era um verdadeiro e muito necessário complemento à ação educativa da escola e das famílias, o que levou a que estes centros se disseminassem pela totalidade da área de intervenção CDC. Esta parceria das Escolas com a Cáritas afigura-se presentemente como um trabalho de valor extraordinário, quer pelo muito que traz de inovação na prática educativa, quer pela dinâmica de prevenção quanto a comportamentos de risco.
Atualmente a Caritas Diocesana de Coimbra conta com 15 CATL de 1º ciclo e 42 CATL de 2º / 3º ciclos e secundária, abrangendo dezenas de concelhos em 5 distritos da Região Centro – REGULAMENTO disponível para consulta.
Concretizando, trata-se aqui de um trabalho em equipamento escolar, que se dirige a crianças, adolescentes e jovens, cuja complementaridade educativa é reconhecida e solicitada por escolas/professores, pais e comunidades.
A criação dos CATL, quer para crianças quer para adolescentes/jovens, surgiu tendo como objetivos principais:
- Acolher de forma personalizada as crianças/jovens nos tempos não preenchidos com atividades escolares;
- Apoiar as crianças/jovens, nomeadamente os que têm problemas familiares;
- Proporcionar atividades, individuais e de grupo, que favoreçam o pleno desenvolvimento de cada criança/jovem;
- Promover estilos de vida saudáveis através de discussão/informação de fatores protetores e de risco, capacitando-os para tomadas de decisão mais efetivas e responsáveis;
- Potenciar a plena efetivação do exercício dos deveres e direitos de cidadania;
- Apoiar a família de forma a facilitar a conciliação entre a vida profissional e familiar.
A especificidade desta ação, que tem a ver com o local (escola), grupos-alvo (crianças, adolescentes e jovens) e objetivos (ação educativa) exige metodologias e atividades próprias. Esta metodologia segue idealmente três fases: a primeira que respeita à organização do grupo/espaços, definição da caminhada e conhecimento mútuo; a segunda que respeita à concretização e aprofundamento das propostas, trabalhando-as conjuntamente com outros grupos e outras realidades; a terceira que remete novamente as ações desenvolvidas para o crescimento do indivíduo e do grupo, avaliando-as e projetando outras novas.
Este trabalho está em constante mutação, acompanhando e criando novas respostas para as diferentes realidades familiares e sociais.
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