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DIA CÁRITAS 2015: Cáritas Diocesana desafia combate à indiferença nas paróquias

DIA CÁRITAS 2015: Cáritas Diocesana desafia combate à indiferença nas paróquias

O grande desafio que a Cáritas Diocesana de Coimbra lança à Diocese para a vivência do Dia Cáritas, celebrado a 8 de março, é o de uma intervenção paroquial ativa, abrangente e continuada sobre alguma situação sinalizada.


DIA CÁRITAS 2015: Cáritas Diocesana desafia combate à indiferença nas paróquias

O grande desafio que a Cáritas Diocesana de Coimbra lança à Diocese para a vivência do Dia Cáritas, celebrado a 8 de março, é o de uma intervenção paroquial ativa, abrangente e continuada sobre alguma situação sinalizada. Este desafio nasce como eco imediato da Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma em que ele pede, discriminadamente, a três instâncias diferentes que combatam a indiferença: à Igreja universal; às comunidades paroquiais e aos cristãos. Significa isto que nem a ação individual e associativa, nem a ação geral das grandes organizações pode omitir as paróquias, enquanto comunidades orgânicas da vida cristã, de combaterem, elas mesmas, a indiferença. O desafio já foi lançado aos párocos, por carta, e numa reunião com os mesmos promovida pela Cáritas Diocesana no dia 13 de fevereiro.

DESAFIO ABRANGENTE: Mas, para que a ação seja verdadeiramente paroquial, é preciso que toda a comunidade se envolva como um todo: desde logo, os serviços que atuam no âmbito da caridade, como as cáritas paroquiais, as conferências vicentinas e os centros de solidariedade, mas também todos os outros serviços da catequese, da liturgia, do apostolado, ministérios extraordinários, etc… O combate à indiferença pedido pelo Papa Francisco às paróquias não é, evidentemente, para ser logo a seguir descartado só em alguns dos seus serviços, embora os serviços ligados à ação social, em razão da sua identidade, devam naturalmente liderar toda a execução da ação.

DESAFIO ATIVO: O primeiro grande fruto desta ação será o próprio combate à indiferença, será uma catequese comunitária para a comunhão com o irmão socialmente debilitado, recordando o que dizia o Papa Francisco na Homilia da missa com os novos Cardeais: “Exorto-vos a servir Jesus crucificado em toda a pessoa marginalizada, seja pelo motivo que for”. Mas para além dos frutos pessoais e eclesiais, esta campanha há de também envolver a comunidade, as empresas, os diferentes serviços públicos, de modo a que no final possa resultar em melhoria efetiva das condições de vida de alguma pessoa, de alguma família… Requer, por isso, mobilização, contratualização, ação, resultados. Tudo isto feito, sempre, com a sabedoria do coração que exige a discrição e o respeito pela dignidade das pessoas.

DESAFIO CONTINUADO: E para isso, requer tempo! Assim, ainda no élan da mensagem quaresmal do Papa Francisco, a Cáritas Diocesana pede às paróquias que esta seja uma ação continuada ao longo de toda a Quaresma.

No ano em que a Diocese de Coimbra tanto releva a dimensão missionária da Igreja no seu Plano Pastoral, este desafio da Cáritas às paróquias ganha verdadeiros contornos proféticos porque, como escreve com toda a singeleza o Papa Francisco na Mensagem para a Quaresma, “a missão é aquilo que o amor não pode calar”.

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