Comité Ético do projeto PHARAON liderado pela Cáritas de Coimbra reúne pela 1ª vez
No âmbito do projeto europeu PHARAON (financiado pelo Programa Horizonte 2020), reuniu, no passado dia 19 de maio, o Comité de Ética do projeto, liderado pela Cáritas Diocesana de Coimbra e composto por representantes de cada um dos 6 pilotos de larga escala a implementar no final do ano corrente, por peritos externos ao consórcio e por representantes dos utilizadores finais da solução PHARAON.
Este encontro foi moderado por Sofia Ortet do Departamento de Inovação (e Chair do referido Comité), tendo contado com a presença de 19 participantes. Visou, essencialmente:
- Apresentar os diferentes membros, bem como o papel do Comité de Ética no projeto;
- Analisar o progresso das tarefas éticas do projeto até à data, nomeadamente o estado atual dos pedidos/aprovações éticas às autoridades competentes, para cada local piloto;
- Verificar os documentos e procedimentos éticos relativos às atividades de pré-validação em todos os locais piloto, designadamente os principais tópicos éticos a considerar na elaboração do consentimento informado para os participantes de cada estudo piloto (a ser adaptado e revisto por cada piloto, no seu idioma nativo).
- Planear os principais riscos éticos e respetivas ações de mitigação antecipadas para a implementação de cada piloto de validação, previsto para setembro de 2021.
Os próximos passos no âmbito das tarefas de ética do projeto incluirão uma formação específica sobre procedimentos e instrumentos éticos dirigida a todos os parceiros do consórcio, no próximo dia 28 de Maio. O Comité de Ética do PHARAON voltará a reunir após a implementação dos pilotos de pré-validação e antes dos pilotos de larga escala propriamente ditos, para nova atualização dos propósitos éticos do projeto.
O projeto Pharaon – Pilots for Healthy and Active Ageing pretende desenvolver plataformas integradas que permitam um atendimento personalizado e otimizado ao nível da saúde e da assistência social, mantendo a dignidade das pessoas mais velhas e estimulando a sua independência, segurança, capacidades. Além disso, pretende fomentar o seu interesse pelas áreas naturais urbanas mais próximas, bem como a sua participação ativa na preservação do meio ambiente. Para tal, propõe integrar serviços, dispositivos e ferramentas digitais em plataformas abertas que possam ser prontamente implementadas no terreno.
O consórcio Pharaon é composto por 42 entidades europeias e o projeto recebeu um investimento total de 21,5 milhões de euros, financiado pelo Programa de Pesquisa e Inovação Horizonte 2020 da União Europeia, ao abrigo do Contrato de Subvenção n.º 857188.
