Cáritas Coimbra participou em sessão de co-criação e co-design de formação na área da Saúde e bem estar
No passado dia 8 de julho de 2021, a Cáritas Diocesana de Coimbra participou num evento de co- criação e de co-design onde apresentou o projeto Pharaon e contribuiu com a experiência adquirida na implementação desse projeto enquanto coordenadora do piloto de larga escala Português.
Este evento focou-se no trabalho colaborativo de co-design e co-criação de uma oferta formativa que pretende fomentar a criação e adoção de tecnologias de apoio aos cuidados de saúde e bem-estar e foi promovido pelo projeto Niccolla – “The network for Innovative Care Competence Learning through Labs”, financiado pelo programa Erasmus+ da União Europeia.
Os contributos da Cáritas Diocesana de Coimbra, com a perspetiva do trabalho desenvolvido no âmbito do projeto Pharaon, irão ajudar (futuros) profissionais da área de saúde e bem-estar a adotar e trabalhar com tecnologia para o benefício dos seus clientes/pacientes.
A Cáritas Diocesana de Coimbra contribuiu ativamente na sessão dos cursos “Dilemas legais, éticos e morais em trabalhar com tecnologias de Informação e Comunicação nos setores da Saúde e Bem estar” e ainda “Preparação para o futuro dos profissionais de saúde e bem estar”. Nessa sessão foram abordados temas como proteção de dados e de utilizadores, conformidade ética e literacia digital.
O projeto Pharaon – Pilots for Healthy and Active Ageing (Pilotos para um envelhecimento saudável e ativo) pretende desenvolver plataformas integradas que permitam cuidados personalizados e otimizados em termos de saúde e assistência social, mantendo a dignidade das pessoas mais velhas e incentivando a sua independência, segurança e capacidades. Além disso, pretende fomentar o seu interesse pelas áreas urbanas naturais mais próximas, bem como a sua participação ativa na preservação do meio ambiente. Para tal, propõe a integração de serviços, dispositivos e ferramentas digitais em plataformas abertas que possam ser facilmente implementadas no terreno.
O consórcio Pharaon é composto por 41 entidades europeias e o projeto recebeu um investimento total de 21,5 milhões de euros, financiado pelo Programa Horizonte 2020 de Investigação e Inovação da União Europeia, ao abrigo do Contrato de Subvenção n.º 857188.