3ª Edição do Ciclo de Debates VISÕES encerra com chave de ouro
Este ano, o ciclo de debates VISÕES começou com uma abordagem dirigida aos profissionais, seguindo-se a consciencialização para a doença mental e formas de intervenção e, por último, abordou-se a importância da Esperança.
Ao longo das fases do ciclo da vida e/ou profissional existem momentos em que a esperança, ou a ausência desta, pode ser maior ou menor. A conjuntura atual, marcada pela pós-pandemia Covid, a guerra e a crise económica, remete para outras formas de ver o mundo. Para tal, a espiritualidade, o reforço da identidade e dos laços sociais assumem especial significado para a criação de uma Comunidade Eutópica.
No dia 24 de novembro, na Livraria Almedina do Estádio Cidade de Coimbra, decorreu a última sessão do ciclo de debates sob o tema (DES)Esperança: identidade(s) em continuidade e mudança, tendo sido dinamizada pelo Pe. Nuno Santos e moderada pela Dra. Vera Martins e Dr. Alexandre Mendes – ambos médicos especialistas em psiquiatria e saúde mental.
Para fechar este ciclo, e de acordo com o Pe. Nuno Santos: a Esperança não é um discurso, é uma relação; não é uma promessa inconsequente, mas uma realização “performativa”, que envolve a existência e os sentidos; não é uma ilusão sobre o futuro, mas um presente aberto ao futuro.
A 3ª edição do ciclo de debates VISÕES sobre Saúde Mental e Dependências, promovida pelo Farol (Cáritas Diocesana de Coimbra), contou com três debates que se debruçaram sobre a Síndrome de Burnout, os Surtos psicóticos e, por fim, a (Des)Esperança: identidade(s) em continuidade e mudança. Os debates decorreram nos dias 10, 15 e 24 de novembro, respetivamente, na Livraria Almedina (Estádio Cidade de Coimbra). Todas as sessões tiveram uma adesão forte da comunidade, contribuindo de forma positiva para o debate.
