“Casa Comum – Migrações e Desenvolvimento em Portugal”
Migrar é um direito e as migrações representam um benefício para todos. Esta é a principal conclusão do Estudo ‘Casa Comum – Migrações e Desenvolvimento em Portugal’, que foi apresentado ao público no dia 16 de maio.
Em vésperas das eleições Europeias, a Cáritas apela às próximas instituições da União Europeia para que tenham esta mensagem em consideração, que implementem as políticas públicas necessárias para a promoção de sociedades mais acolhedoras e que defendam os princípios de solidariedade global.
Com esta publicação a Cáritas quer consciencializar os líderes políticos e o público em geral para o impacto positivo das migrações em Portugal e para a relação das migrações com os objetivos de desenvolvimento sustentável.
A população imigrante em Portugal tende a ser mais jovem do que a população nativa portuguesa, cuja contribuição vai ser mais que necessária no futuro face à diminuição e envelhecimento da população portuguesa. Ao mesmo tempo, o número total de emigrantes portugueses na Europa cresceu, adicionando à emigração já existente para as Comunidades dos Países de Língua Portuguesa.
Esta é uma conclusão que se evidencia no estudo “Casa Comum” que a Cáritas Portuguesa, numa ação conjunta com 11 Cáritas da Europa, apresentou.
Assente na vasta experiência da rede Cáritas com migrações e refugiados pela Europa e pelo mundo, a publicação “Casa Comum – Desenvolvimento e Migrações em Portugal”, articula a visão comum sobre migrações e desenvolvimento.
Ao mesmo tempo que está ciente dos desafios apresentados pelas migrações, a Cáritas apela às instituições, aos decisores políticos e à sociedade civil em Portugal e na Europa, para remover barreiras que coloquem um entrave à capacidade dos migrantes de contribuir para o desenvolvimento humano e social de todos.
Consulte aqui o documento: Estudo Casa Comum