DAPAS – Ampliar estilos de vida ativos e assistidos
A população europeia está sob um processo intenso de envelhecimento. A estimativa é que, em 2060, mais de um quarto de toda a população esteja acima dos 65 anos. Com este panorama surgirão diversos desafios relacionados com a prestação de cuidados de saúde e bem‐estar à população mais velha. A promoção de Ambientes de Vida Assistidos nesta faixa etária, através da utilização de tecnologias da informação e comunicação (TIC), pode dar resposta a estes desafios sociais, ajudando a prevenir e monitorizar as condições crónicas e estimular a independência e participação ativa das pessoas mais velhas na sociedade. De uma forma geral, a utilização das TIC pode melhorar a vida das pessoas mais velhas, para que vivam de forma independente por mais tempo, na sua própria casa, e permitir a autogestão das suas tarefas diárias.
É neste enquadramento que está a ser implementado o projeto DAPAS (Deploying AAL Packages at Scale), que iniciou as suas atividades em Setembro 2018 e que decorrerá durante 36 meses. O DAPAS ambiciona desenvolver soluções inovadoras e centralizadas na pessoa mais velha e na sua rede de cuidadores, ao trazer produtos bem sucedidos em projetos passados, provenientes de diferentes empresas e países, tais como: Emma, DALIA, zocaalo, kwido e RelaxedCare, e integrando‐os numa solução única, que possa ser distribuída em larga escala, com vista a melhorar a qualidade de vida de ainda mais pessoas.
No total, o projeto ambiciona contar com a participação de 120 pessoas mais velhas e respetivos cuidadores formais e informais dos três países envolvidos nesta iniciativa ‐ Portugal, Luxemburgo e Áustria. Será desenvolvido também um estudo para medir o efeito da utilização deste produto no desenvolvimento das atividades diárias e na qualidade de vida dos participantes e seus familiares. Numa perspetiva económica, será realizada uma análise de do mercado nacional de cada país participante e das organizações envolvidas, bem como do custo‐benefício desta tecnologia.
Este projeto é financiado no âmbito do programa AAL, sendo o financiamento português assegurado através da Fundação para a Ciência e Tecnologia, que coordena a participação nacional.