Projeto CriArte – uma parceria Cáritas Coimbra, CEARTE, APCC e FPCE-UC
Projeto CriArte – uma parceria Cáritas Coimbra, CEARTE, APCC e FPCE-UC
A Cáritas Diocesana de Coimbra assinou no dia 4 de março de 2016 o protocolo do Projeto CriArte. São parceiros da Cáritas de Coimbra neste projeto o CEARTE – Centro de Formação Profissional do Artesanato, a Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra e a Universidade de Coimbra, através da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação.
O CriArte visa alavancar a aquisição de competências de autonomia e empregabilidade de pessoas residentes em bairros sociais, com particular incidência em mulheres de etnia cigana, criando uma linha de produtos profissional e diferenciadora, ativando a corresponsabilidade social para com outras instituições e públicos em desvantagem e sensibilizando para a produção solidária e circular. Este projeto foi implementado tendo por base o Centro Comunitário S. José, equipamento da Cáritas Diocesana de Coimbra, situado no Bairro da Rosa.
Com o intuito de minorar a falta de integração, principalmente da mulher cigana, o Centro S. José tem em funcionamento há 8 anos um espaço de oficinas ocupacionais, que permite a aquisição de competências pessoais e sociais, visando igualmente mudar mentalidades e formas de estar no âmbito da interculturalidade. Porém, em 2015 foi avaliada a necessidade de o fazer evoluir para um projeto mais coeso e abrangente, que trabalhe várias vertentes em simultâneo (e.g., formação, emprego, educação), com vista à criação e lançamento de uma linha de produtos (apoiada por um designer) que permita, conjuntamente com a formação ministrada ao longo do projeto, capacitar estas pessoas para a criação do próprio negócio, através de uma solução de incubadora social.
O Cearte, a APCC e a FPCE-UC responderam ao desafio da Cáritas, surgindo assim o CriArte.
Uma parceria com esta dimensão, já criada e disponível para implementar soluções sem financiamento externo, abrangendo atores públicos e privados é uma experiência que não é usual ser potenciada. Também a ligação que se pretende estabelecer entre a população cigana e pessoas portadoras de paralisia cerebral poderá potenciar fatores de integração mútua que até agora não têm sido explorados, nomeadamente ao nível da desconstrução de pré-conceitos de discriminação e da criação de laços empáticos.
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