Cáritas Diocesana dos Açores

A origem da Cáritas da Ilha Terceira (CIT) remonta à década de 50, uma vez que integrava a Cáritas dos Açores, fundada em 1956, com sede em Angra do Heroísmo e delegações em Ponta Delgada e Horta.

Com os estatutos aprovados pelo Bispo Diocesano em Março de 2002, a Caritas dos Açores passa a ser a união das Cáritas das diferentes ilhas que pertencem à Diocese de Angra, sendo atribuída à CIT personalidade jurídica.

A ação da Caritas da Ilha Terceira e da Cáritas dos Açores confunde-se no tempo, só sendo possível diferenciá-las a partir da data da separação jurídica das duas entidades.

A Cáritas dos Açores, nos primeiros 20 anos da sua fundação, colaborou sobretudo na distribuição de géneros alimentares e roupas por instituições, escolas e famílias carenciadas. Neste aspeto assistencial, teve um papel notável por ocasião da erupção submarina do vulcão dos Capelinhos (Faial 1957), da crise sísmica de S. Jorge (1964) e da crise sísmica das ilhas Pico e Faial (1973).

Na década de 70, deu início a atividades de natureza promocional e de desenvolvimento com a fundação de uma biblioteca, com a atribuição de bolsas de estudo, com a organização de um serviço de apoio aos candidatos açorianos à emigração, com uma escola de adultos, um centro de explicações e um posto de socorros.
Após o sismo de 1980 que atingiu as ilhas Terceira, S. Jorge e Graciosa, desenvolveu e geriu vários programas de apoio aos mais atingidos: Programa de Emergência, Programa de Apoio à Atividade Económica Familiar, Programa de Apoio à Autoconstrução, Programa de Apoio à Construção de Habitação para Idosos dos Meios Rurais, um Centro para Idosos, Programa de Apoio à Construção de Instalações para Infância e Juventude Desvalidas e um Jardim de Infância.

Nos anos 90, celebrou Acordos de Cooperação que resultaram na criação de dois Centros de Acolhimento, um Lar de Transição, um Centro de Atividades de Tempos Livres e o albergue “O Amigo”, aderindo igualmente a iniciativas comunitárias no âmbito da Formação Profissional, tendo ainda desenvolvido campanhas de prevenção de dependências.

Contribuiu também com ajudas financeiras e bens de primeira necessidade para as vítimas das derrocadas, provocadas pelas cheias em S. Miguel em 1997, por ocasião da crise sísmica que atingiu as ilhas Faial, Pico e S. Jorge em 1998, tendo organizado em 1999 uma campanha de ajuda humanitária para com o povo de Timor, denominada “Dos Açores Para Timor”.

A partir do início do milénio, a Cáritas da Ilha Terceira manteve em funcionamento diversas valências: Creche e jardim-de-infância da Mãe de Deus; centro de acolhimento “A Nossa Casa” e lar de transição “A minha Casa”, ambos para jovens do sexo masculino com medidas tutelares educativas; e o atendimento socio-caritativo, com banco de roupas.

Para dar resposta aos problemas emergentes a CIT, tem orientado a sua ação no sentido de se especializar na criação de respostas capazes de ajudar na capacitação de jovens com percursos de exclusão. Assim surge a Animação de Rua; a Unidade de Formação; o Centro de Desenvolvimento e Inclusão juvenil (CDIJ), a Unidade de Atendimento a Jovens em Risco.
Desenvolveu e desenvolve outros projetos que visam a reabilitação e a prevenção, tais como o Projeto Free (Formação reabilitadora em espaços extremos), ITINERIS, Tutal (um modelo de tutoria em meio escolar) e (In)Forma-te (prevenção de dependências). Muitas destas ações têm cofinanciamento público.

O que foi o atendimento socio-caritativo de então, passou a ser a Unidade de Atendimento Social, capaz de proporcionar uma resposta mais abrangente, indo ao encontro dos novos problemas e procurando integrar soluções, que vão desde ajuda à procura ativa de emprego, à inclusão de pessoas em programas de treino de competências, e à aquisição de escolaridade mínima.

Desde 2002, tem sido constante a preocupação e a atenção dadas à Animação Pastoral, suscitando e fazendo crescer, nas paróquias, a dimensão social como exigência da vida da comunidade cristã, assegurando o conhecimento e atendimento dos problemas sociofamiliares da comunidade.

A CIT, consciente da sua missão, tem ao longo destes últimos anos participado em diversas Campanhas de emergência de âmbito nacional e internacional – fogos no continente, enxurradas na Agualva, cheias na Madeira, construção de poços na Guiné-Bissau, abastecimento de água em Cabo Verde, tsunami no Sudeste Asiático, cheias em Santa Catarina (Brasil), terramoto no Haiti, etc.

Todo o trabalho desenvolvido conta com a colaboração de assalariados e voluntários.


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