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ARTIGO DE OPINIÃO Nº4 | Aspetos humanos na IoT

A aceitação da IoT na vida dos cidadãos terá de passar pelo equilíbrio entre a capacidade tecnológica e os requisitos humanos.

 

A IoT promete disponibilizar serviços de telecomunicações entre as pessoas e os objetos, ou entre objetos, contribuindo para a transformação digital da sociedade. Tem como principais caraterísticas definidoras a ubiquidade dos objetos na sua relação com as pessoas e a capacidade de produção de grandes quantidades de dados, com vista à sua utilização em processos avançados de apoio à decisão através de algoritmos de inteligência artificial.

Na dimensão humana, priorizando a eficiência e a diminuição de custos, encontrámos nas agendas da Estratégia Portugal 2030, nomeadamente nas agendas
2. Digitalização, Inovação e Qualificações como motores de desenvolvimento e 4. Um país competitivo externamente e coeso internamente, a resposta para a
capacitação e modernização do Estado, assim como para o desenvolvimento económico e social do território nacional, de modo mais equânime.

A pandemia Covid-19 veio influenciar as mentalidades e as atitudes dos cidadãos em relação à educação, saúde, emprego e interações sociais. A mudança social que levou ao isolamento das pessoas e à redução da vida intergeracional negligenciou em grande parte o acompanhamento e assistência na saúde dos cidadãos, facto que irá causar uma considerável sobrecarga financeira e humana para o Estado e cidadãos, no futuro próximo.

Hoje, mais do que nunca, precisamos de soluções baseadas na Internet das Coisas (IoT) que nos permitam eliminar a visão de uma sociedade menos coesa e mais distante.

As tecnologias que têm permitido construir a IoT estão perfeitamente disseminadas: sensores, eletrónica, software, comunicações, bases de dados, etc. A tecnologia dos sensores e a oferta de dispositivos IoT cresceram bastante na última década, com maior destaque para os de aplicação à indústria, às cidades e à saúde e bem-estar.

A aceitação da IoT na vida dos cidadãos terá de passar pelo equilíbrio entre a capacidade tecnológica e os requisitos humanos: a facilidade de aprendizagem na utilização do hardware e software; o baixo consumo de energia como forma de aumentar a autonomia dos equipamentos; a durabilidade dos dispositivos; o conforto; o design e o benefício sentido na sua utilização, não descurando os aspetos da segurança, privacidade e ética.

A “telemedicina” e a “medicina interativa” já são uma realidade. A utilização de wearables IoT começa a surgir como parte de ferramentas médicas preditivas, possibilitando aplicações em ambiente domiciliário, bem como no tratamento farmacêutico. É na recolha da enorme quantidade de informação, big data, e na integração dos vários sistemas IoT que se poderá alcançar o objetivo de desenvolvimento harmonioso do território nacional.

Marina Bastos
Diretora de Qualidade & Inovação
Exatronic, Lda

 

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